Já fez um ano que a Federação Russa invadiu o território da Ucrânia, de forma bárbara, violando os princípios mais elementares do Direito Internacional, e as normas consagradas na Carta das Nações Unidas, por isso, a Ucrânia e o Ocidente têm carradas de razão, ao considere a Federação Russa, um Estado Pária, isto é: “uma nação cuja conduta é considerada fora das normas internacionais de comportamento por parte ou por toda a comunidade internacional”, mas não é menos incontestável, uma atitude arrogante do Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, em manter esta guerra injusta , massacrando o povo ucraniano, para experimentar os seus intentos imperialistas, lançando a morte, a fome, e a miséria entre o povo sacrificado ucraniano, e em que nada confessou o seu mórbido egoísmo humano e o desprezo pela vida e bem-estar das ucranianas consideradas, sacrificando-as significativamente.
O governo russo chefiado por um autocrata, um ditador com as mãos manchadas de sangue inocente, que desprezava os mais elementares valores da justiça, e do respeito pela personalidade do homem, espelhados no Decálogo Judaico-Cristão, fermente das democracias modernas, que procuram atuar de acordo com o Direito, não para tornar os homens “santos ou bons”, mas simplesmente “justos e competentes”, na conquista do bem-estar comum, no desenvolvimento familiar, social e econômico das gentes, numa lógica de compromisso e de acomodação .
Estamos atualmente vivendo a personificação do Leviatã?, que é “o mais feio de todos os monstros”, para usar a linguagem de Nitzache, e inconcebivelmente assistimos à falta de diálogo entre os beligerantes, para obter uma paz segura e justa, pois enquanto “os homens falam deixem de ter tempo para se baterem”, sendo certo, que o desejo do diálogo e das relações pela paz tem sido defendido pelo Papa Francisco, mas a Federação Russa, tem se alheado desta proposta, por erroneamente que a Ucrânia e os ucranianos não têm razão de existir, o que mergulhou o mundo numa crise sem precedentes, e infelizmente não se vislumbram ainda caminhos para a paz, que quando suceder terão sempre tudo e todos a lucrar, sobretudo as crianças, os idosos, os doentes e os mais desprotegidos, que não podem suportar mais atrocidades horrorosas, crimes hediondos contra a humanidade,levados a cabo por um monstro que se chama Vladimir Putin.
A paz chega tarde, mas sempre chega, a esperança numa solução angustiada não deve desvanecer, a sociedade internacional deve lutar por expulsar do seu seio espécies explosivas e bélicas, ditatoriais e autocratas, que transformam o mundo numa “arena povoada de feras”.
Sebastião Lima, Diretor
