Diretor: Sebastião Lima
Diretora Adjunta: Carla Félix
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O Dr. Neves Leal, grande amigo e colaborador do Jornal da Praia, ao longo de 33 anos, honra-nos com tal altruísmo colaborativo, e orgulhou-nos com o lançamento do seu derradeiro livro “Memórias, 1.º Volume, O percurso variado e empenhado de um professor”, já na sua vasta obra de excelente literato que é, e há muito reconhecido nos meios culturais como tal, agarrado a uma extrema lisura e lealdade aos princípios do estado de direito, no propósito de dotar a sociedade, a região e o país de regras económicas, sociais e políticas que satisfazem as necessidades do povo, e os justos anseios que desejavam, porque o direito “encontra-se na realidade social e não nas fórmulas das leis, por mais solenes que sejam”.

O Dr. António Neves Leal, é natural de São de Sebastião, concelho de Angra do Heroísmo, nasceu a 23 de Julho de 1943, em plena segunda guerra mundial.

O nosso ilustre colaborador, foi professor em todos os graus de ensino, formador de vários docentes à profissionalização e em cursos de pós-graduação; foi o primeiro director da Secção Portuguesa do Lycée Internacional de Saint-Germain-en-Laye, France (de 1975 a 1979). Mais tarde, já nos Açores, fundou o jornal “Directo”, na ilha Terceira, e foi o seu primeiro responsável de 1982 a 1986. Colaborou em vários órgãos de comunicação dos Açores, Madeira, Continente, e Comunidades açorianas da Europa e Canadá, possuindo cerca de 1500 artigos publicados na imprensa. Como jornalista, mantém desde 1990 vasta colaboração no quinzenário ilhéu “Jornal da Praia” sobre temas culturais e históricos e, ultimamente, vem publicando a “Crónica do Tempo que passa”. Tem presença activa nas redes sociais, e numa página sobre o etnógrafo Luís Machado Drumond, de cuja obra é grande conhecedor.

Como escritor, é autor de vários trabalhos entre eles: “Açorianismos na obra de Vitorino Nemésio” para dissertação de licenciatura (1970); “O cumprimento das leis após o sismo de 1980” (in Problemática da Reconstrução, 2º vol., Instituto Açoriano de Cultura, VI Semana de Estudos, 1983); “Os Mass-media e o ensino do Português” (in Actas do “Congresso sobre o Ensino e Investigação do Português”, Faculdade de Letras de Lisboa, 1987); “Maria Vieira Mártir dos Açores”, três edições: duas em 1999, a 3ª em 2015, todas da União Gráfica Angrense; “Sementeira de Sons”, 1ª ed. Nova Gráfica, Ponta Delgada, 2006; “Pegadas de uma Caminhada”, União Gráfica Angrense, 2016; “Varanda de Paris”, ed. da U. G. A., 2017; “Primórdios da Secção Portuguesa do Liceu Internacional de Saint-Germain-en-Laye” (a editar brevemente em França). Em 2021, foi responsável pela publicação (coordenador e revisor) do livro “Colectânia dos escritos de Luís Ferreira Machado Drumond”, 2 volumes, editados pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. Publicou o livro de poesia “DISPERSOS – O Tempo e as metamorfoses do amor”, 1ª edição, Sersilito, 2022.

Tem um curriculum vitae invejável, que o torna num homem efectivamante dos nossos melhores.

Ter um amigo e um colaborador do Jornal da Praia desta estirpe, que sempre nos ajudou e incentivou a prosseguir com a publicação do Jornal, é uma bênção que nos inspira e incentiva a trilhar o caminho em busca de um futuro recheado de verdade onde se vislumbram novos horizontes positivos e culturais em prol de melhor bem-estar, cultural e social de todos.

O jornal é uma arma poderosa, que deve estar ao serviço da cultura e do povo, sempre neutro e paladino da verdade, onde hoje, mais do que nunca, imperam as fake news, a guerra, a fome e a miséria, que devemos denunciar, para que tal nefasta situação seja ultrapassada, o que só se torna possível com a preciosa ajuda dos nossos colaboradores, nomeadamente do Dr. António Neves Leal, cabe-nos em nome do Jornal da Praia, da sua direção e a administração, agradecer ao Dr. Neves Leal, tudo o que tem feito a bem do jornal e desejar-lhe muita saúde e felicidades no seu trabalho profícuo que nos enriquece a todos.

Sebastião Lima, Diretor

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Acerca do Jornal da Praia

Este jornal é um quinzenário de informação geral que tem por objetivo a divulgação de factos, opiniões, debates, ideias, pessoas, tendências, sensibilidades, em todos os domínios que possam ser importantes para a construção de uma sociedade mais justa, livre, culta, inconformada e criativa na Região Autónoma dos Açores.

Este jornal empenha-se fortemente na unidade efetiva entre todas as ilhas dos Açores, independentemente da sua dimensão e número de residentes, podendo mesmo dar atenção primordial às ilhas de menores recursos, desde que tal postura não prejudique a implantação global do quinzenário no arquipélago dos Açores.

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