Diretor: Sebastião Lima
Diretora Adjunta: Carla Félix
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Neste mês de fevereiro, volta a ser evidenciado as questões da violência nas relações entre pares quer em contexto de namoro, quer em contexto de casamento. Os números demonstram uma violência crescente entre os jovens, aumentando o nível de alerta para essas faixas etárias por meio da criação de campanhas direcionadas ao público escolar.

A par da violência no namoro e nos diferentes relacionamentos, o Bullying e o Cyberbullying ganham terreno na nossa vida social.

Entre crianças e jovens a questão do bullying cresce, sem meios eficazes de combate. Os alunos/as sentem-se coagidos a permanência calados/as perante as ameaças que sofrem verbalmente, mas também tecnológicas Cyberbullying. São expostos e ridicularizados nas redes sociais e em grupos de Whatsapp criados com o intuito de denegrir a imagem dos mesmos, numa fase em que já se debatem com inúmeras questões psicológicas, emocionais e sociais referentes ao alcance do seu corpo, das suas capacidades pessoais e à abrangência de nossos grupos.

Existem na rede social do instagram páginas criadas pelos próprios jovens para publicar fotografias de encontros de namorados, traições ou simplesmente frases falando intencionalmente de outros jovens (rapazes e raparigas por iguais).

Nesta crescente violência social, o medo impera e nascem perturbações psicológicas que podem causar danos, e até levar ao suicídio.

Que caminho queremos para o futuro da nossa sociedade? As famílias estão atentas a este problema? Já pensei que quando o seu filho/a sua filha está na segurança do seu quarto, deitado a mexer no telefone, não está seguro? Quantos perfis poderão ter? O que poderá haver escondido atrás da tela?

Fica o repto de despertar a atenção de todos os pais e mães para o enredo com que nossos filhos/as se debatem todos os dias, muitas das vezes em silêncio.

Carla Félix, Diretora Adjunta

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Acerca do Jornal da Praia

Este jornal é um quinzenário de informação geral que tem por objetivo a divulgação de factos, opiniões, debates, ideias, pessoas, tendências, sensibilidades, em todos os domínios que possam ser importantes para a construção de uma sociedade mais justa, livre, culta, inconformada e criativa na Região Autónoma dos Açores.

Este jornal empenha-se fortemente na unidade efetiva entre todas as ilhas dos Açores, independentemente da sua dimensão e número de residentes, podendo mesmo dar atenção primordial às ilhas de menores recursos, desde que tal postura não prejudique a implantação global do quinzenário no arquipélago dos Açores.

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