Diretor: Sebastião Lima
Diretora Adjunta: Carla Félix
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No dia 10 de Março de 2024, o povo português votou massivamente nos partidos da direita portuguesa: Aliança Democrática - AD (PSD/CDS/PPM), Chega e IL (Iniciativa Liberal), todos eles somam uma maioria absoluta muito confortável.

Após 8 anos de governos de esquerda, da geringonça socialista e de 2 anos de maioria absoluta do PS, os socialistas atiraram pela janela fora uma maioria absoluta que se gabava de ter contas certas, crescimento económico e estabilidade económica, cujos resultados não se refletiram na vida das pessoas, que passaram a andar com menos dinheiro na carteira, e a suportarem mais impostos, daí a penalização do Partido Socialista, que caiu de podre com a sua maioria, que também motivado por casos e casinhos de corrupção, cuja responsabilidade pode não ser só assacada a António Costa, mas também a Pedro Nuno Santos, que fez parte daqueles governos de esquerda de forma pouco ortodoxa e ordenada, por isso o povo penalizou-os de forma eficaz, por terem agravado o Serviço Nacional de Saúde, priorado a situação dos funcionários judiciais, dos professores, dos militares, das polícias e jovens…

A nível nacional, a Aliança Democrática - AD (PSD/CDS/PPM), venceu as eleições legislativas para a Assembleia da República por uma pequena margem, ou seja, teve 29,49% dos votos, enquanto o partido socialista teve 28,66 % dos votos, este teve uma queda enorme em relação às penúltimas eleições legislativas nacionais.

O país está insatisfeito, daí a grande votação no Chega de 18,1%, é o reflexo disso, um milhão e cem mil portugueses entendem que André Ventura é uma tábua de salvação, com uma política visivelmente diferente para o país “varrendo a corrupção ”, o compadrio, jobs for the boys , que infelizmente imperam na nossa política recente.

A abstenção baixou de forma significativa, o que mostra o maior interesse popular na vida política no país, cujos frutos são ainda prematuros de vaticinar.

O Chega, veio para ficar e para crescer apesar de ter sido durante uma campanha duramente atacada por ser uma ameaça à democracia, pois se vive num sistema democrático, em que não pode um partido por si só destruir tal sistema, aliás seria banido de espectro político, daí que na sua constituição o Tribunal Constitucional deu o aval para o Chega fazer parte da política portuguesa, que é sem dúvida uma democracia pluralista, à luz do que se passa nos países democráticos europeus, por exemplo nos Países Baixos.

Quanto aos Açores a AD (PSD/CDS/PPM), venceu as eleições com 42.343 votos, ou seja 39,8%, foi-lhes atribuídos 2 deputados, o Partido Socialista obteve 31.015 votos e coube-lhes 2 deputados, e o Chega somou 16.744 votos, foi-lhe atribuído 1 deputado.

Queremos acreditar que o líder da AD, Luís Montenegro, terá um papel, para que possa manter um governo estável, com maioria relativa na Assembleia da República, e sem o Chega, mas tudo dependerá da sua habilidade para o diálogo, com propostas para as novas realidades, sempre com o propósito de defender os interesses do povo e do país, não fugindo “à ideia do país dividido ao meio entre o PS e o PSD acabou. O Chega veio baralhar as contas e daqui para a frente ninguém tem certezas sobre como se vão encaixar as peças políticas em Portugal”.

Sebastião Lima, Diretor

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