Neste mês de Março, a guerra continua, a pobreza alastra-se, a fome aumenta, a doença principalmente nos chamados países do terceiro mundo dizima populações, roubando a esperança num mundo melhor.
Também neste mês de Março, o Papa Francisco, celebra dez anos da sua eleição como Papa da Igreja Católica, o Cardeal Argentino, Jorge Bergoglio, o Cardeal que veio “do fim do mundo”, tem tido uma missão positiva no seu ministério em prol dos excluídos da sociedade, dos mais frágeis, dos idosos, dos doentes e das crianças, procurando uma resposta “às suas dores e aos seus sofrimentos”, e com este Papa, a Igreja Católica tem tentado curar as feridas do mal provocado através de medidas precisas e eficazes. O Papa Francisco, na sua nobre missão, como sucessor de São Pedro, ordena que se trabalhe diariamente na intenção da Igreja para este mês de Março, que os abusos dentro da Igreja “sejam eles abusos de consciência, de poder ou sexuais”, que são monstruosos e hediondos, não podem ser tolerados de forma alguma, por isso, exige tolerância zero.
Continuam neste mês de Março, no nosso país, as greves dos professores e dos funcionários judiciais, sem fim à vista, porque o Governo Central, apesar de ter maioria no Parlamento, não consegue dar resposta aos justos anseios dos professores e dos funcionários judiciais, porque se encontra mergulhado em “casos e casinhos”, a nível interno sem paralelo na governação da República, o que torna difícil enveredar por um caminho em que desemboque em soluções justas e equitativas para os professores, os funcionários judicias e o próprio Estado, sabendo-se que se trata de uma tarefa difícil, mas que tem de ser enfrentada, com um longo caminho a percorrer, procurando as melhores respostas e promovendo as sinergias mais adequadas para bem do país, dos professores e dos funcionários judiciais.
Sendo certo, que estas greves atípicas, “greves self-service”, promovidas como por exemplo, o sindicato anarcossindicalista (o Stop), não cumpre com as decisões dos Tribunais Arbitrais, para assegurar serviços mínimos.
De qualquer forma, o Governo tem que dialogar com os sindicatos, não agravar o problema, procurar soluções para dar resposta às reivindicações dos professores e dos funcionários judiciais, que na sua larga maioria são equilibradas e necessárias ao bem-estar profissional e social.
“A democracia não tem dono”, os partidos ou melhor os sistemas partidários não podem “atrofiar e asfixiar” a democracia sobre pena de se cair no caos, o que torna terreno muito fértil para o crescimento dos partidos extremistas, quer da direita, quer da esquerda.
Assim sendo, é urgente que o Governo continue a promover negociações com os sindicatos dos professores e dos funcionários judiciais, para se pôr termo a esta indesejável situação.
Sebastião Lima, Diretor
